Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Guiducci, Wendell
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Orientador(a): |
Pires, André Monteiro Guimarães Dias
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Banca de defesa: |
Neves, Teresa Cristina da Costa
,
Silva, Anderson Pires da
,
Gutierrez , Maurício Chamarelli
,
Martoni, Alex Sandro
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11676
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Resumo: |
Praticada formalmente no Brasil desde fins dos anos 1960, a minificção só foi se consolidar no país a partir da órbita da virada para o século XXI, quando micronarrativas de Dalton Trevisan, Fernando Bonassi, Heloísa Seixas e João Gilberto Noll, entre outros autores, atraíram a atenção da academia, do público leitor e da imprensa especializada. A partir das primeiras pesquisas sobre o gênero – ou subgênero, ou, ainda, supragênero – na década de 2000, fundamentadas principalmente sobre um arcabouço teórico hispano-americano, na ausência de estudos específicos no país até então, uma tradição minificcional foi sendo aos poucos desvelada. Embora a minificção (ou miniconto, microconto, microrrelato) compartilhe procedimentos com diversas outras expressões literárias e extraliterárias de formato breve – o poema-minuto, a notícia, o hai kai, o slogan, o grafite, a charge -, a investigação de sua genealogia no Brasil aponta para uma aproximação muito particular com um gênero (in)específico: a crônica. Compartilha com ela a brevidade, a ambiguidade, o hibridismo genérico e o gosto pelas coisas do cotidiano, jogando não só com a indiferenciação da natureza de suas textualidades, mas frequentemente também com o nublamento das fronteiras entre o real e o ficcional. Uma constante busca pelo inespecífico que pode ser observada desde as micrônicas de Clarice Lispector no Jornal do Brasil até os instantâneos de Fernando Bonassi na Folha de São Paulo. |