As palavras e o movimento de tonificação da vida: a (re)escrita do eu em Rachel Jardim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa, Tatiana da Silva Falcão lattes
Orientador(a): Furtado, Fernando Fábio Fiorese lattes
Banca de defesa: Faria, Alexandre Graça lattes, Pereira, Édimo de Almeida lattes, Oliveira, Ilca Vieira de lattes, Lima, Rogério da Silva lattes, Otaviano, Cristiano lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16771
Resumo: Esta pesquisa procura compreender como se dá a percepção de si e do contexto e, em que medida, essa autoimagem pode ser alterada ou reforçada por intermédio da Literatura, de uma forma geral, e da Literatura Intimista da escritora mineira de Juiz de Fora, Rachel Jardim, em particular. Pretendemos i) ampliar nossos questionamentos sobre a atuação da escrita de si na elaboração identitária individual (a priori) e coletiva (a posteriori), ii) traçar um perfil do processo de reelaboração de valores existenciais a darse através do diálogo entre o leitor e o texto literário, no intuito de expor a suma importância do texto literário como formador de mentalidade, reelaborador de valores e formador identitário. É nossa intenção explicitar o fato de que tais movimentos formadores e reformadores tornam-se ainda mais intensos na escrita literária memorialística. A escritora Rachel Jardim tanto representa quanto reflete explicitamente sobre o que aqui problematizamos. Além dela própria, pensadores contemporâneos como Michel Focault, Frantz Fanon, Simone de Beauvoir, Antônio Cândido, Gaston Bachelard, Umberto Eco, Roland Barthes, dentre outros, dialogam entre si, respaldando a tese proposta.