A Educação Quilombola na comunidade Colônia do Paiol – Bias Fortes (MG)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rodrigues, Guilherme Goretti lattes
Orientador(a): Souza, Dileno Dustan Lucas de lattes
Banca de defesa: Ribeiro, Simone da Silva lattes, Hollerbach, Joana D'arc Germano lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5377
Resumo: A pesquisa intitulada “A Educação Quilombola na Comunidade Colônia do Paiol – Bias Fortes (MG)” parte do interesse em compreender como vem sendo pensada e executada a educação na Escola Municipal Prefeito Joaquim Ribeiro de Paula, localizada na Colônia do Paiol, e sua relação com a comunidade entre os anos de 2015 e 2016. Atualmente, diversas são as políticas públicas voltadas para as comunidades quilombolas, muito embora os desafios se multipliquem na forma de acessá-las. Uma destas políticas volta-se exclusivamente para a educação escolar, através da Resolução n°8, de 20 de novembro de 2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na escola básica. Entretanto, essa Diretriz ainda não é reconhecida e incorporada pelo município de Bias Fortes-MG, tanto na proposta pedagógica para a escola, quanto no Plano Decenal Municipal de Educação (PME). Portanto, o objetivo desta pesquisa é compreender como se estabelece a Educação Quilombola na Escola Municipal Prefeito Joaquim Ribeiro de Paula, as práticas escolares e não escolares desenvolvidas pelos sujeitos da escola e a forma pela qual o município executa suas políticas educacionais. Concomitantemente, abordar outros temas transversais e inerentes, como a questão da luta histórica pelo território da Colônia do Paiol e como a Educação Quilombola se estabelece como mecanismo de reivindicação e empoderamento para além da comunidade. Utilizou-se como metodologia a Pesquisa Participante, em que pesquisador e grupo social estudado adquirem uma posição mútua de estar educando e sendo educado a todo o momento, além de entrevistas semi-estruturadas, análise documental e oralidades dos sujeitos. Esta pesquisa permite concluir, ao longo do período analisado, a forma como a comunidade vem repensando a escola e problematizando a condução da política municipal, tornando-se protagonista nas decisões que envolvem os seus interesses.