Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Maria Helena
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Orientador(a): |
Amaral, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha do
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Banca de defesa: |
Pinto, Tarcísio Jorge Santos
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Pelizzoni, Gisela Marques
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17635
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Resumo: |
A presente pesquisa explora como a estética da existência, embasada pelo cuidado de si e pela parresia, pode contribuir para a resistência à atual tendência educacional, que tem seus alicerces no discurso do empreendedorismo de si e na precarização das subjetividades, com vistas a promover a submissão do indivíduo às necessidades do mercado e do capitalismo neoliberal, dificultando a formação de sujeitos críticos, autônomos e comprometidos com a sociedade e com o bem coletivo. Para isso, suas bases teóricas foram tecidas a partir de revisão bibliográfica de textos que contribuíram para a concepção do presente estudo. Buscou-se analisar as possíveis benesses para a prática pedagógica de docentes inconformados com os rumos que segue a educação contemporânea, tendo como ferramenta os conceitos que sustentam a estética da existência na formação ética, assim como a aplicação do cuidado de si na educação, para fortalecer o senso de responsabilidade social e o potencial da parresia na expressão livre e na participação crítica e responsável dos sujeitos em sociedade. Também foram analisadas as condições que levaram ao avanço da lógica de mercado sobre a educação, bem como as experiências pedagógicas bem-sucedidas que significaram uma resistência ao status quo das instituições educacionais, partindo de um inconformismo com a realidade presenciada pelos educadores que se propuseram a romper paradigmas. Diante dos desafios na educação contemporânea, a revolta de educadores inconformistas encontra na estética da existência um modo de pensar a educação de forma disruptiva e de resistir às pressões da atual educação voltada para o mercado. |