Estigma: um estudo de caso com agentes de segurança penitenciária da cidade de Cataguases – MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ramalho Filho, Ivan do Vale lattes
Orientador(a): Fraga, Paulo César Pontes lattes
Banca de defesa: Silva, Felipe Maia Guimarães da lattes, Martins, Rogeria da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12061
Resumo: A presente dissertação traz como objetivo a investigação de um estudo de caso de natureza qualitativa da atribuição de estigma aos Agentes de Segurança Penitenciaria na cidade de Cataguases – MG. As prisões, como instituições orientadas pela lógica da exclusão e punição, impactam diretamente a vida daqueles que por ela passam. Utilizamos o conceito de estigma para compreender esses impactos de trabalhar em um local com as características de isolamento, violência e perigo constante. Trabalhamos com entrevistas semiestruturadas para compreender como esses estigmas se estabelecem em diferentes situações da vida do Agente. Compreendemos que existem diferentes perspectivas de atuação desses profissionais em constante disputa dentro da dinâmica da unidade prisional. Identificamos que a carreira de Agente de segurança Penitenciária, nos últimos anos, passa por um processo de profissionalização que se justifica, entre outras coisas, pelo abandono de um estigma tradicionalmente atribuídos aos “carcereiros”, de corruptos e violentos e essa profissionalização está relacionada com a adoção de uma série de medidas que aproximam a categoria às instituições militarizadas da sociedade.