Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Ana Lúcia Meyer
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Orientador(a): |
Teixeira, Faustino Luis Couto
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Banca de defesa: |
Dias, Zwinglio Mota
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Camurça, Marcelo Ayres
,
Azzi, Riolando
,
Rivera, Paulo Barrera
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3363
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Resumo: |
Este estudo tem por objetivo analisar, no contexto da Primeira República brasileira, o desenvolvimento do projeto educacional da Igreja Metodista Episcopal do Sul dos Estados Unidos na região Sudeste, enfocando, sobretudo, as tensões com o catolicismo. O momento de implantação das instituições de ensino metodistas no setor educacional brasileiro coincide com dois importantes períodos da história da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil: o da romanização e o da neocristandade. Em ambos os períodos as autoridades eclesiásticas católicas, visando manter a hegemonia do catolicismo na sociedade brasileira, procuraram se contrapor à difusão de correntes políticas e ideológicas consideradas heterodoxas, entre elas, o protestantismo. Sendo o metodismo uma confissão religiosa protestante que se estabeleceu no Brasil sobretudo pela influência do seu projeto educacional junto às elites liberais e progressistas brasileiras, os colégios metodistas não foram poupados da oposição da Igreja romana, seja por meio da fundação de colégios católicos, seja através dos documentos oficiais e de artigos veiculados na imprensa ultramontana. Uma vez que os metodistas pretendiam difundir no Brasil, por meio do seu projeto educacional, os valores religiosos protestantes e os valores culturais norte-americanos, visando assegurar a hegemonia ideológico-cultural da sociedade, eles reagiram à ofensiva católica, ora respondendo aos ataques sofridos, ora denunciando o não cumprimento da legislação republicana, tanto por parte das autoridades católicas como por parte das autoridades governamentais. |