MODERNIZAÇÃO AGRÁRIA E TRANSFORMAÇÃO DO CATOLICISMO RÚSTICO EM GOIÁS.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/869 |
Resumo: | Este estudo se propõe analisar como a religiosidade rústica do interior de Goiás foi aos poucos sofrendo transformações em função do processo de expansão capitalista e da subsequente tecnificação das relações de trabalho e de produção. O processo de modernização do campo goiano, em consonância com o campo brasileiro é aqui entendido como uma transformação radical na cosmovisão e na cultura do camponês em Goiás. Essa modernização faz parte de um conjunto de ações governamentais que visavam estimular o setor produtivo tanto no que se refere à evolução técnica, quanto no que diz respeito à maximização da produtividade especificamente. Assim, as políticas creditícias para o setor rural são implementadas em um contexto específico do capitalismo financeiro-comercial e industrial. As transformações ocorridas no âmbito da cultura e da religiosidade no campo goiano estão de certa forma, atreladas à velocidade em que o processo de tecnificação aporta no campo e como com esse constitui-se e consolida novos valores e novas ideias. Desta forma, o camponês tradicional se vê deslocado na nova realidade cultural da qual faz parte, produzindo assim, o que Giddens (1991) chama de desencaixe cultural, trabalhado aqui como destadicionalização. Como ninguém pode viver desencaixado do mundo, o camponês aos poucos vai assimilando a nova realidade cultural com as novas expressões religiosas para que se produza o seu reencaixe nessa nova configuração sociocultural. Assim, a religiosidade vai reencaixando o camponês no contexto das novas circunstâncias estruturais constituídas pelo processo de modernização. Os meios midiáticos, bem como as novas propostas religiosas divulgadas pela televisão, rádio e internet parecem estar mais em consonância com a nova realidade cultural. Então, a religiosidade rústica tradicionalmente originária do campo não consegue mais mobilizar tanto quanto antes. E esse novo camponês destradicionalizado, acaba por realizar uma migração de sua fé do catolicismo rústico para a Renovação Carismática Católica e para as multiplicidades de vertentes do Protestantismo. |