Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nkota, Kasonga
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Orientador(a): |
Rocha, Enilce do Carmo Albergaria
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Banca de defesa: |
Carvalho, Luiz Fernando Medeiros de
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Machado, Fernanda Murad
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11254
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Resumo: |
Este trabalho pretende desenvolver o tema “As vozes que fazem o texto. Análise da oralidade e da intertextualidade, na obra Verre cassé, de Alain Mabanckou”. Para isso, foi necessário, em primeiro lugar, contextualizar a obra Verre cassé (2005), apresentando a República do Congo, país de origem do autor Mabanckou. Apresentar a história literária desse país foi indispensável para entender a proposta de escrita do autor congolês, perceber a sua influência na atualidade, sobretudo perceber como a língua do colonizador se transforma ou, a nosso ver, é “congolisada”, é “africanizada”. O escritor congolês coloca em ação, em seu discurso literário, o uso de recursos como a intertextualidade, a oralidade e não abre mão de eventos de linguagem específicos da sua cultura. Assim, uma das tarefas principais deste estudo foi investigar a presença da oralidade e da intertextualidade na obra Verre cassé, evidenciando as suas especificidades, uso que Alain Mabanckou faz desses recursos. A citação de obras, de autores, de provérbios oriundos de línguas africanas, de nomes próprios sem tradução para o francês, bem como o de outros elementos da oralidade, podem contribuir para que o leitor compreenda o discurso literário de Alaín Manbanckou em Verre cassé. O referencial teórico utilizado para o desenvolvimento do presente trabalho possibilitou-nos fazer uma reflexão e uma análise sobre os temas desenvolvidos e também evidenciar ou dar ênfase à forma como Mabanckou elabora seu discurso para subverter a linguagem e colocar em pauta temas da atualiadade, tal como a questão da identidade e da imigração dos africanos da diáspora. |