Avaliação radiográfica da remodelação óssea peri-implantar em implantes com diferentes conexões e componentes protéticos: um estudo clínico, randomizado e controlado de boca dividida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pinto, Dione Gonçalves lattes
Orientador(a): Sotto-Maior, Bruno Salles lattes
Banca de defesa: Assis, Neuza Maria Souza Picorelli lattes, Carvalho, Alexandre Marcelo de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14491
Resumo: Atualmente acredita-se que os componentes protéticos com menor diâmetro que a plataforma do implante (plataforma Switching) reduzem a remodelação óssea periimplantar, se comparados com aqueles com plataformas de mesma largura (plataforma Matched), independentemente do tipo de implante utilizado na reabilitação. Nesse sentido, o presente trabalho se propõe a verificar se a alteração da plataforma protética e do perfil do componente protético influenciam no processo de remodelação óssea periimplantar. Trata-se de um estudo clínico, randomizado e controlado de boca dividida realizado na Clínica Odontológica da Faculdade de Odontologia -UFJF aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da mesma instituição sob o parecer nº2.424.701. Foram instalados 48 implantes sendo 24 hexágono externo e 24 cone morse. Estes foram randomizados e reabilitados com plataforma Switching e Matched. Foi feito acompanhamento radiográfico (t1 e t2) e aferição da remodelação óssea vertical mesial (REMO V.M.) e distal (REMO V.D) nos 4 grupos de estudo (CMS, CMM, HES, HEM) imediatamente após a instalação das coroas (t1) e após 90 dias (t2). Para a medida REMO V.M. o p-valor obtido para a medida foi de 0.822 e para a medida REMO V.D. foi de 0.729. Ao nível de significância de 5%, podemos dizer que não houve diferença entre os grupos para os dados coletados da remodelação óssea. Ao analisar dentro do mesmo grupo (t2-t1) apenas o Grupo HEM medida REMO V.D. apresentou diferença média entre o início e após os 90 dias de tratamento. No início do tratamento, a média foi 1.048 e após 90 dias a média foi 1.235, percebemos um aumento significativo da média, ou seja, houve maior remodelação óssea periimplantar neste grupo. Dentro dos limites deste trabalho podemos concluir que a remodelação óssea periimplantar vertical requer tempo de acompanhamento clínico para ser avaliada por se tratar de causas multifatoriais tempo-dependentes. Não houve resultados significativos na comparação entre as combinações de plataformas e pilares durante o período avaliado. A combinação entre HEM, REMO V.D. foi, dentro do tempo de acompanhamento, a única combinação que apresentou remodelação óssea com significativa.