Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Maia, Luciana Prado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58132/tde-22042014-154314/
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Resumo: |
Após exodontia e instalação de implantes imediatos o sítio edêntulo sofre uma substancial remodelação óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a remodelação dos tecidos moles e da tábua óssea vestibular em alvéolos pósexodontia e em implantes imediatos em cães com um biotipo periodontal fino, com a associação de um material de enxerto. Oito cães tiveram a espessura da gengiva de um lado da mandíbula reduzida, os pré-molares mandibulares extraídos em cirurgia sem retalho e 4 implantes foram instalados de cada lado à 1,5 mm da tábua óssea vestibular. Os demais alvéolos foram utilizados para o estudo da dinâmica de cicatrização alveolar. Os sítios foram aleatoreamente alocados em: GT (grupo teste) = gengiva fina; GT + ME (GT com material de enxerto); GC (grupo controle) = gengiva normal; e GC + ME (GC com material de enxerto). Espessura da tábua óssea vestibular (ETOV), espessura de gengiva queratinizada (EGQ), largura alveolar (LA), altura de retração gengival (RG) e profundidade de sondagem (PS) foram avaliados clinicamente. Após 12 semanas os cães foram sacrificados e as amostras processadas para as análises de micro-tomografia computadorizada, histologia, histomorfometria, fluorescência e imunohistoquímica. Uma ETOV fina foi observada em todos os cães. Os procedimentos pré-cirúrgicos reduziram a EGQ nos grupos teste, com alterações mínimas na LA. Não houve diferenças estatísticas significantes entre os grupos para os parâmetros clínicos. Em todos os grupos o alvéolo ou o gap vestibular foram preenchidos por osso neoformado e uma leve reabsorção da tábua óssea vestibular foi observada, sem diferença estatística entre os grupos. Nos alvéolos pós-exodontia uma taxa de mineralização numericamente maior foi observada nos grupos que receberam material de enxerto em 12 semanas. A espessura do osso vestibular foi um fator fundamental na reabsorção da tábua óssea vestibular, mesmo com cirurgia sem retalho. Diminuir a gengiva para uma espessura crítica ou a adição de um biomaterial, em um biotipo fino pré-existente, não influenciou os resultados. |