Magnitude and drivers of greenhouse gas emission from ant nests

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Caiafa, Luana lattes
Orientador(a): Lopes, Juliane Floriano Santos lattes
Banca de defesa: Cardoso, Simone Jaqueline lattes, Roces, Flavio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00247
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13547
Resumo: A emissão de gases de efeito estufa (GEE) é uma preocupação mundial, tornando urgente a identificação das fontes de emissão e sua magnitude. As formigas liberam grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) de seus ninhos. Além das já conhecidas fontes antropogênicas de emissões de CO2, como a queima de combustíveis fósseis nos setores de geração de energia, industrial, residencial e de transporte, a avaliação das emissões de GEE por ninhos de formigas é um alvo atual de pesquisa. No entanto, ainda existem lacunas em relação ao real impacto dos ninhos de formigas na emissão de GEE, principalmente porque a maioria dos estudos foram feitos em áreas naturais, não incluindo as áreas antrópicas. No presente estudo, nosso objetivo foi preencher parte dessas lacunas avaliando a magnitude e os drivers da emissão de GEE por ninhos de formigas. Nossos resultados foram organizados em três capítulos. Primeiramente, o capítulo I, através de uma revisão sistemática como metodologia, discutiu o cenário atual e destacou as questões metodológicas dos estudos sobre emissões de GEE por ninhos de formigas. Apresentamos uma cienciometria das publicações disponíveis, que revelou a falta de investigações sobre a emissão de formigueiros em áreas antropogênicas e em países que são maiores fontes de GEE antrópicos. Em segundo lugar, no Capítulo II, norteados pela lacuna encontrada na revisão sistemática, fizemos um teste de metodologia relacionado ao método de câmara fechada. Os resultados revelaram um efeito de diluição da superfície do solo sobre as medições de CO2 ao usar câmaras cujos diâmetros são significativamente maiores do que o buraco do ninho. Por fim, no Capítulo III, fizemos medições em campo das emissões de CO2 de ninhos de Acromyrmex subterraneus em áreas urbanas, considerando o efeito das características do ninho. Essa investigação revelou uma associação do fluxo de CO2 com a função do olheiro, um componente dos ninhos de formigas ainda não investigado nesse contexto. Os resultados obtidos também mostraram que os ninhos de formigas se equiparam a importantes fontes antrópicas de CO2, acrescentando mais um ponto a se considerar no contexto das mudanças climáticas, levando em conta a facilidade de instalação de algumas espécies de formigas em áreas urbanas e perturbadas. Esperamos que esses resultados contribuam para ampliar o conhecimento sobre o papel dos formigueiros nas emissões de CO2 e possam orientar os próximos passos para futuras investigações.