Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dalcin, Gérson
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Orientador(a): |
Johann, Liana
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGSAS;Sistemas Ambientais Sustentáveis
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2499
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Resumo: |
Este trabalho teve por objetivo elaborar o inventário de gases de efeito estufa dentro de três unidades da cadeia avícola, sendo a fabricação de ração, incubação de ovos e abate de aves, dos anos de 2016 e 2017. Contextualizou-se a questão do aquecimento global, os principais fatores, gases envolvidos neste processo e demais referências importantes sobre o tema. Estudou-se as questões legais do tema mudanças climáticas desde protocolo de Kyoto até a formulação da PNMC (Política Nacional de Mudanças Climáticas) e a extensão para políticas estaduais no nosso país. Aprofundou-se as Normas Técnicas (ABNT) através de suas normas ABNT NBR ISO 14064-1 e ABNT NBR ISO 14064-2 verificando seus princípios, limites e especificações para levantamento dos gases de efeito estufa. O levantamento de dados das unidades do estudo gerou informações que foram lançadas na Ferramenta GHG Protocol. Na montagem dos inventários as informações foram utilizadas nos Escopos 1, 2 e 3, conforme metodologia. Escopo 1 e 2 de gestão interna direta da empresa e Escopo 3 de gestão indireta da empresa. O escopo que mais gerou emissões de GEE foi o Escopo 3 em função do volume de transporte característicos na avicultura, seguido pelo Escopo 2 e Escopo 1. Na avaliação geral, os volume de emissões na fábrica de rações foram 858.118,75 ton em 2016 e 810.408,10 ton em 2017, no incubatório foram 2.775.610,17 em 2016 e 3.437.118, 10 em 2017 e no frigorífico foram 6.538.610, 79 em 2016 e 9.370.040,96 em 2017.Considerando 2017 como referência as emissões de Escopo 2 (energia elétrica), somou-se 1.791,75 toneladas de CO2eq ou seja 62,94% do total de emissões de 2017. Seguindo estão as combustões estacionárias onde os cálculos apresentam lançamento de 657,53 toneladas de CO2eq. representando 23,09% do total de emissões Escopos 1 e 2 de 2017. Podemos ainda juntar a estes dois valores as emissões provenientes de efluentes no frigorifico que foi de 352,10 toneladas de CO2eq que representa 12,37% do total. Somando as emissões de efluentes, combustão estacionária e Escopo 2 (energia elétrica) a representatividade é de 98,4%. Perante as informações fez-se propostas para minimização de emissões do ponto de vista administrativo, de processos e de engenharia. Apresentou-se a oportunidade de minimizar a emissões dos efluentes com a geração de biogás convertendo em energia para sistema produtivo. Ampliou-se as ações administrativas na compra de energias de fontes renováveis com menor fatores de emissões, e melhoramento de processo de combustão nas caldeiras fazendo melhor aproveitamento energético e possibilidade de substituição de materiais primas. Por fim foi apresentado o cálculo de neutralização com captação de carbono em áreas de manejo florestal agregando o plantio de árvores de maneira a capturar o carbono emitido. |