Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vale, Sara Paraguassu Santos do
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Orientador(a): |
Pereira, Marcus Vinícius Medeiros
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Banca de defesa: |
Reis, Andreia Rezende Garcia
,
Santos, Núbia Aparecida Schaper
,
Bellochio, Cláudia Ribeiro
,
Valle, Ione Ribeiro
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17242
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Resumo: |
A presente pesquisa investigou as práticas musicais na educação básica, concentrando-se na etapa da educação infantil e examinando a atuação de professoras pedagogas não especialistas em música. A motivação para este estudo surgiu da constatação de que pesquisas anteriores no mesmo contexto apresentavam questões e resultados similares sobre direcionamento que limita a música a um recurso pedagógico na etapa, em detrimento da construção de conhecimentos musicais por meio de experiências e vivências. Tendo como referência central a teoria praxiológica de Bourdieu, a pesquisa delineou o espaço como um subcampo de educação musical, e objetivou a identificação dos habitus que influenciam essas práticas. Os dados empíricos foram coletados em uma escola pública do Distrito Federal, com observações na educação infantil e entrevistas realizadas no modelo de grupo focal com as professoras, equipe e comunidade escolar. As análises das práticas foram realizadas a partir da dimensão da Autonomia da LCT, que possibilitou a compreensão sobre como os constituintes das práticas relacionam-se entre si. As análises revelaram três categorias de disposições, chamadas Conatus, Commune e Silentium, que indicam desde uma maior recorrência de atividades musicais autônomas e projetos específicos, até a quase ausência da música nesse contexto. Esta investigação sugere que as disposições que subjazem as concepções e práticas sobre a música não se encerram no trabalho pedagógico docente e no capital cultural acumulado, mas são engendradas também pelas disposições de outros agentes do subcampo da educação musical escolar, como outros trabalhadores da escola e os familiares/responsáveis pelas crianças. Os resultados indicam que, mesmo após avanços curriculares e teóricos, a escola ainda atribui à música o papel de ferramenta para o ensino de outros conhecimentos e objetivos alheios aos musicais, e assim subvalorizam a importância da música como conhecimento específico imprescindível para o desenvolvimento infantil, além do vislumbre de um possível retrocesso nas práticas de docentes que praticamente anulam a presença da música na etapa. |