Relógios parados, árvores partidas: Jorge Andrade em rastos de identidade e memória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Souza, Táscia Oliveira lattes
Orientador(a): Ribeiro, Maria Lúcia Campanha da Rocha lattes
Banca de defesa: Mencarelli, Fernando Antonio lattes, Fiorese, Fernando Fábio lattes, Silva, Geysa lattes, Ribeiro, José Luiz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2845
Resumo: Este trabalho busca analisar, a partir das dez peças de Jorge Andrade que compõem a coletânea Marta, a árvore e o relógio, como o drama é capaz de sustentar o diálogo entre identidade autoral e identidade cultural como pólos de um mesmo processo de construção da representação cultural brasileira. As representações da memória, feitas pelo dramaturgo através de recursos textuais e cênicos – como saltos e recuos espaço-temporais –, evidenciam como a presente marca identitária de uma nação só é possível mediante a compreensão de seu passado histórico. Além disso, pretende-se mostrar de que forma Jorge Andrade, utilizando-se da metalinguagem, lança luz sobre o papel da dramaturgia e do teatro na reelaboração da realidade e das memórias individuais e coletivas, bem como sobre sua função de conscientizar os homens acerca da própria identidade.