Duas visões de Brasil: Darcy Ribeiro e Florestan Fernandes à luz das linguagens da modernidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Nogueira, Diego Pacheco lattes
Orientador(a): Barboza Filho, Rubem lattes
Banca de defesa: Gaio, André Moysés lattes, Filgueiras, Fernando de Barros lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3010
Resumo: O presente trabalho compara as diferentes visões de Brasil entre Darcy Ribeiro e Florestan Fernandes. Como ponto de partida para esse objetivo, a dissertação tem como base metodológica o “contextualismo histórico” desenvolvido pela Escola de Cambridge, dando uma atenção especial à noção de linguagens políticas formulada por Pocock (2002b). Assim, nesta abordagem, é considerado o mesmo contexto histórico em que Ribeiro e Fernandes estavam inseridos, no qual destaca-se um cenário turbulento na política nacional. As avaliações conjunturais, estruturais e as respostas aos problemas que o país estava passando, apesar de serem abordadas por perspectivas diferentes pelos referidos autores, foram formuladas através de linguagens “institucionalizadas”, tornando-os compreensíveis na época em que viviam e passíveis de comparação na nossa. Trazendo a abordagem histórica para o campo da teoria social, a dissertação trabalha com as linguagens da modernidade desenvolvidas por Rubem Barboza Filho (2007), como recurso teórico/metodológico capaz de captar as diversas estruturas de pensamentos presentes em Darcy Ribeiro e Florestan Fernandes. Nesse sentido, o presente trabalho não busca simplesmente contrapor as diferentes categorias analíticas e ideias-chaves que fazem parte da lógica argumentativa desses autores, mas procura evidenciá-las como sublinguagens que explicam suas visões de mundo.