O desafio educacional em Florestan Fernandes: contribuições para um projeto de educação democrática para a sociedade brasileira
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9980 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é colaborar com o debate da educação pública no Brasil, tendo como referência o pensamento de Florestan Fernandes, nas décadas de 40/50/60. Tal pensamento conferiu à educação escolar o estatuto de elemento fundamental no processo de democratização social, econômica, política e cultural da sociedade brasileira, através da preparação moral e ética dos homens para fundar, fortalecer e/ou alargar os princípios democráticos. Reconhecendo os avanços no campo da educação trazidos com a República, sobretudo relativo à expansão quantitativa do ensino público, ponderou que esta não teve sucesso na esfera pedagógica, pois esbarrou nas limitações históricas, egoísticas e individualistas de nossa burguesia, sendo uma delas o apego a uma modalidade de ensino que identificava a escola com a manutenção de privilégios seculares. Em Florestan Fernandes, a realização da sociedade democrática só seria possível a partir da democratização da escola pública e da apropriação da maior soma de conhecimentos por todos. Nesta dissertação, estruturada sobre pesquisa bibliográfica envolvendo parte dos textos de Florestan Fernandes sobre a educação no Brasil, apresentamos contribuições do sociólogo Florestan Fernandes para a compreensão do que ele chamou de desafio educacional brasileiro, nas décadas de 1940, 1950 e 1960, buscando evidenciar a correlação entre suas formulações e os contextos de luta educacional dos quais ele participou. Assim como, procuramos destacar a relevância do papel do professor, na perspectiva do autor, como agente de transformação da educação pública, a partir da politização do seu horizonte intelectual, tendo em vista a ampliação e a universalização do uso da educação escolarizada, com vistas a um processo de renovação cultural que conduzirá a novos padrões sociais, mais comprometidos com a autonomia e dignidade humana. |