Florestan Fernandes em questão : um estudo sobre as interpretações de sua sociologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Valença de Azevedo Costa, Diogo
Orientador(a): Veras Soares, Eliane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9899
Resumo: O presente trabalho realiza um balanço dos estudos acerca da Sociologia de Florestan Fernandes, agrupando-os em duas grandes vertentes interpretativas: a institucionalista e a político-radical. Os critérios utilizados para tal distinção giraram em torno de um dilema central presente em toda produção científico-acadêmica de Florestan, o da dupla referência de seu pensamento à Sociologia, como uma ciência social autônoma e especializada, e ao marxismo, como parte integrante do movimento político de crítica à ordem capitalista. Verificou-se que cada uma das duas matrizes de interpretação, a institucionalista e a político-radical, compreendem a relação entre sociologia e marxismo na obra do intelectual paulista de maneiras distintas e divergentes entre si, implicando formas também distintas e divergentes de entender a concepção de Florestan Fernandes sobre as vinculações entre teoria e prática no saber produzido pelas ciências sociais e a própria base social, política e ideológica a partir da qual se operou a síntese de seu pensamento teórico. Os objetivos do presente trabalho concentraram-se na reunião de elementos argumentativos, mediante a análise crítica dos intérpretes da obra de Florestan, capazes de imprimir fundamentação teórica à posição conforme a qual sua Sociologia só poderá ser compreendida quando referenciada a uma Weltanschauung radical-popular e socialista