Festas, cortejos, procissões: tradição e modernidade no congado belo-horizontino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vilarino, Marcelo de Andrade lattes
Orientador(a): Tavares, Fátima Regina Gomes lattes
Banca de defesa: Berkenbrock, Volney José lattes, Schermann, Patrícia Santos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3397
Resumo: O congado é uma manifestação conhecida como pertencente ao catolicismo popular, de caráter “afro”, encontrado nas mais diversas localidades brasileiras. Sua ritualística está centrada na devoção a Nossa Senhora do Rosário e santos do universo hagiológico cristão, somado ao culto aos antepassados. A sua ocorrência está relacionada ao período de escravização de africanos e sua transposição para o Novo Mundo, tendo sido importante espaço para a vivência religiosa dessas pessoas que tinham a liberdade cerceada. No caso belo-horizontino, esses grupos concentram famílias e se assentam sob um lastro genealógico que cria identidade e coesão social dedicando suas vidas à prática religiosa que lhes foi confiada pelos antepassados. Neste trabalho, buscaremos interpretar as relações que os diversos grupos congadeiros têm realizado, já que se encontram envolvidos em uma realidade urbana com todos os seus desafios. Ainda assim, a diversidade de sua composição e de sua referência a linhagens, seu apego à tradição, mesmo com uma inserção clara em condições de sociabilidade modernas parecem caracterizar um fortalecimento desses grupos fraternais diante da porosidade de vozes presente em seu meio. É neste ínterim que o presente trabalho almeja penetrar, buscando desvelar os possíveis novos arranjos que, porventura, tais grupos estejam desenvolvendo durante sua presença histórica (e atual) nessa que hoje é a capital de Minas Gerais.