A Geografia Urbana do camelô belo-horizontino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Claudio Roberto de Jesus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-8LRPHV
Resumo: A pretensão deste trabalho é questionar alguns mitos criados no fim do século vinte acerca das relações socioespaciais na área central de Belo Horizonte. Um dos principais pontos de debate diz respeito ao estigma, criado a partir da década de 1970, de degradação e caos na região central da cidade. Sendo assim, o que é chamado de degradação é tomado aqui como um processo de popularização do centro, que se intensifica nas décadas de 1980 e 90. Há uma interpretação corrente de que as elites saem da área central por causa da degradação socioambiental instaurada. Pretende-se aqui tomar o caminho inverso, assumindo o pressuposto de que é no momento em que as elites buscam novos espaços de consumo que ocorre um relativo abandono, por parte do poder público, da área central, iniciando-se assim certa degradação. Para efeito de análise, foram tomados o mito do caos sob a ótica do conflito e o processo de degradação como popularização do centro. Além disso, foi feita uma análise do processo de construção do Código de Posturas 2003, que determinou a saída dos camelôs das ruas da cidade, especialmente na área central. Será dada especial atenção para o caso dos camelôs, visto que foram os principais atores responsabilizados pela imagem de degradação e caos da área central de Belo Horizonte.