O espaço não formal revisitado: discussões acerca da educação química

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Aliane, Cláudia Sanches de Melo lattes
Orientador(a): Costa, Luiz Antônio Sodré lattes
Banca de defesa: Jacobucci, Daniela Franco Carvalho lattes, César, Eloi Teixeira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2307
Resumo: Essa dissertação caracteriza o relato de uma investigação realizada ao longo do estudo de mestrado cujo objetivo esteve centrado na relevância dos espaços não formaispara o enriquecimento da educação química. No processo investigativo foram utilizados questionários exploratórios e entrevistas semidirigidas com o intuito de construir um corpus de análise baseado nas argumentações de professores licenciados em química. A discussão teórica é sustentada pelos estudos de John Dewey, que valoriza a experiência prática pessoalno sentido de aproximar a educação escolar ao contexto social do aluno através de experiências educativas. O processo de análise foi orientado por Zymanskiet al. (2010), que nos levou a organização de temas apriori, conforme as questões de pesquisa e, à elaboração de categorias emergentes dos assuntos comuns diante dos relatos dos entrevistados. A análise desses relatos evidencia que os professores pesquisados valorizam a organização de atividades em espaços não formais como forma de mostrar ao aluno as diversas aplicações da química no dia-a-dia, de levar o aluno à vivência de uma experiência prática que possa promover discussões sobre questões de segurança do trabalho, visualização de processos industriais, entre outros temas, e motivá-los a buscar aprendizados que muitas vezes podem ser inibidos pela realidade escolar atual. Todavia, esses professores enfatizam que as atuais condições de trabalho nas escolas oferecem diversos entraves, que dificultam a adoção desse tipo de atividade, das quais foram mencionados, com bastante ênfase, a falta de verba nas escolas para tais visitas, o número elevado de alunos por turma e a falta de apoio de outros profissionais. Percebemos ainda, que o Centro de Ciências da Universidade Federal de Juiz de Fora desempenhou papel importante para a formação inicial e continuada de duas das professoras investigadas. A maioria dos entrevistados reforçou a relevância do espaço pelas condições adequadas em permitir que experiências pudessem ser realizadas de forma segura e agradável para os visitantes. Ao final, podemos inferir que fica claro que a integração entre diversasestratégias educativas podem propiciar diferentes abordagens para que o aluno possa perceber que a linguagem química pode ser também uma forma de leitura do mundo cotidiano que nos permite reflexões sobre nosso mundo real.