Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Morais, Gustavo Chagas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-29112024-125021/
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Resumo: |
Neste trabalho, adotamos a realidade virtual como ponte para o engajamento e ensino de fenômenos das mudanças climáticas em escalas fora do cotidiano. A realidade virtual tem o potencial de assimilar diversas experiências imersivas, oferecendo uma camada de percepção única e capaz representar cenários, situações, dados e comportamentos de forma flexível. Pesquisas anteriores envolvendo estruturas moleculares destacam a realidade virtual como ferramenta poderosa para visualizar e interagir com sistemas utilizando simulações, representando suas propriedades acuradamente. Através da concepção e criação da plataforma Moleculário, espaço não formal de educação físico e virtual, recebemos visitas de público de diferentes experiências e escolaridades, que experienciaram sistemas moleculares em realidade virtual com três graus de interatividade: visualização molecular, dinâmica molecular interativa e interação com rastreamento de mãos. Para análise, elaborou-se questionário que buscou a avaliação do público sobre a interatividade, experiência imersiva, engajamento e aprendizagem. A partir dos questionários, foi identificado potencial da realidade virtual na comunicação de fenômenos e percepção da nanoescala. Os dispositivos de realidade virtual proporcionaram resultados positivos especialmente ao engajamento do público com a tecnologia, que no geral proporcionou consistentemente alta imersão ao público. O Moleculário também apresentou pontes didáticas tanto na perspectiva docente quanto na percepção de aprendizado do público, com grande maioria identificando que aprendeu durante a experimentação e que aumentaram seu interesse nas questões abordadas. Em conclusão, a realidade virtual poderá se tornar uma ferramenta efetiva em aumentar de engajamento e disseminação de processos da nanoescala por meio do Moleculário, sendo esse um ponto de partida para pesquisas com público mais amplo nas pontes entre público e questões ligadas a emergência climática. |