Coleta de vespas sociais em estudos de diversidade: estado da arte e otimização do método de armadilhas atrativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Maciel, Tatiane Tagliatti lattes
Orientador(a): Prezoto, Fábio lattes
Banca de defesa: Alves, Luís Henrique Soares lattes, Santos, Juliane Floriano Lopes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4589
Resumo: Dado o reconhecido papel das vespas sociais no equilíbrio dos ecossistemas é clara a importância de estudos sobre a diversidade desses insetos e, apenas a partir do conhecimento do comportamento das vespas sociais, é possível elaborar metodologias adequadas para a sua coleta. Assim, e tendo em vista a importância de inventários de fauna, o objetivo do presente trabalho foi realizar uma análise detalhada dos estudos de diversidade em vespas sociais conduzidos em Minas Gerais avaliando o uso das armadilhas atrativas. Sabendo da falta de estudos dedicados aos atributos espaciais das espécies de vespas sociais, ou ainda dos métodos utilizados para sua coleta, o trabalho objetivou ainda comparar a atratividade de diferentes variáveis na elaboração de armadilhas atrativas e estimar e analisar em escala local a distância ótima para instalação dessas armadilhas para estudos de diversidade de vespas sociais. A análise detalhada dos estudos de diversidade seguiu os passos propostos pela metodologia de PRISMA para estudos sistemáticos e de meta-análise. A abordagem metodológica incluiu o desenvolvimento de critérios de seleção, definição de estratégias de busca, avaliação da qualidade do estudo e extração de dados relevantes. A parte experimental foi desenvolvida no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora que compreende uma área de fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, com 84 hectares de extensão, localizado no perímetro urbano de Juiz de Fora, sudeste do estado de Minas Gerais, Brasil. Foi possível observar que Minas Gerais é o Estado com o maior número de estudos, entretanto, as regiões sul e sudeste concentram a maior parte desses estudos, ficando clara a importância do desenvolvimento de pesquisas nas demais regiões, em especial na região norte onde se encontra o Bioma Caatinga. Os experimentos mostraram que devem ser utilizadas garrafas de polietileno tereftalato (PET) de 0,5L como armadilhas atrativas preenchidas com 150mL de suco artificial de manga, goiaba ou maracujá e instaladas a distâncias entre 10m e 150m umas das outras. O trabalho conseguiu otimizar o método de armadilhas atrativas quanto ao tamanho das armadilhas, o tipo de atrativo alimentar utilizado e o número de armadilhas utilizadas em campo.