Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Diana Fernanda Vaz de Melo dos
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Orientador(a): |
Almeida, Carla Maria Carvalho de
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Banca de defesa: |
Oliveira, Mônica Ribeiro de
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Ferreira, Roberto Guedes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6844
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Resumo: |
A proposta dessa pesquisa é identificar e compreender a lógica de funcionamento das relações de compadrio em Catas Altas, freguesia pertencente ao termo da Vila do Carmo (atual Mariana) nas Minas Gerais tendo como foco a primeira metade do século XVIII, período de grande efervescência econômica e aumento populacional, mas principalmente porque neste período a população está se assentando e com isso criando possíveis vínculos afetivos e financeiros. As relações de parentesco e compadrio na sociedade do Antigo Regime ultrapassavam as relações de vizinhança. O compadrio era utilizado de várias maneiras pelos grupos sociais como instrumento na formação e consolidação de comunidades, assim como possibilitava o estreitamento das relações entre diferentes estratos sociais. Tais vínculos eram criados não apenas em grupos de parentescos consanguíneos, mas também na formação de alianças de “parentesco fictício” ou até mesmo em redes de clientela. Esta proposta está ligada fundamentalmente à noção de Antigo Regime usada para compreender a sociedade portuguesa, a partir do sistema de mercês e da economia do dom, onde o prestígio e as qualificações do indivíduo eram levados em consideração. Mais especificamente centra-se no conceito de reciprocidade, onde os mecanismos de solidariedade eram caracterizados por um projeto social baseado na justiça distributiva e simultaneamente numa rígida hierarquização social na qual quem garantia o funcionamento ou a mediação dessas relações sociais era a Igreja em seu papel de tutora. |