Trocas políticas entre “amigos” e prestígio de Paulo de Frontin na Primeira República (1896-1911)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Felipe Martins dos lattes
Orientador(a): Pinto, Surama Conde Sá lattes
Banca de defesa: Pinto, Surama Conde Sá, Barros, José Costa D'Assunção, Freire, Américo Oscar Guichard, Sant'Anna, Marilene Antunes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13845
Resumo: Este trabalho discute as articulações políticas que envolveram a distribuição de recursos públicos através de relações pessoais na Primeira República brasileira. Utilizamos traços da trajetória de Paulo de Frontin, entre 1896 e 1911, para compreender os vínculos de reciprocidade na formação de clientelas políticas em ambientes urbanos como o da Capital Federal na virada para o século XX. Este personagem construiu grande parte de sua biografia na cidade do Rio de Janeiro, durante as últimas décadas do século XIX e ao longo do primeiro regime republicano. Frontin teve intensa atividade como engenheiro, professor e empresário. Nestas funções, acumulou o prestígio e uma rede de aliados que lhe facilitarem tornar-se uma das lideranças mais sufragadas da política carioca. Desta forma, o nosso recorte cronológico foi orientado pelos momentos em que este ocupou cargos públicos em áreas estratégicas da engenharia, como a ferroviária e de melhoramentos urbanos. Foram eles, a direção da Estrada de Ferro Central do Brasil (1896-1897), direção da Comissão Construtora da Avenida Central (1903-1904) e o seu retorno à diretoria da ferrovia (1910-1911).