Capitalismo de compadrio no Brasil
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30258 |
Resumo: | O sistema econômico capitalista é baseado em propriedade privada, busca pelo interesse pessoal, competição entre agentes econômicos, mecanismo de mercado que determina preços de maneira descentralizada, liberdade de escolha quanto aos investimentos, consumo e produção e limitação da intervenção do Estado na economia. A extensão em que estes pilares se manifestam na realidade das relações econômicas distingue as diversas formas de capitalismo atuais sendo predominante o modelo de economias mistas. O fenômeno no capitalismo de compadrio corresponde a uma degeneração deste sistema de livre mercado, cujas raízes residem na promiscuidade das relações político-econômicas entre agentes políticos, burocratas e grandes grupos empresariais que se beneficiam reciprocamente em detrimento da população. A economia brasileira, considerada majoritariamente não- livre, é marcada por altos custos de transação impostos pelo Estado, dando margemampla para a atuação das relações de compadrio, uma das razões que explicam a histórica dificuldade em aprovação de reformas institucionais no país. O modelo de privatizações levado a cabo na década de 1990 e a política de “campeãs nacionais” empregada pelos governos do Partido dos Trabalhadores de 2009 a 2015 são exemplos recentes a demonstrar que o capitalismo de compadrio continua sendo amplamente praticado no Brasil. |