Ficção científica e história: utopias, distopias e regimes de historicidade
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2022/00040 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14352 |
Resumo: | Nesta tese pretendo refletir de que maneira a ficção científica (FC) pode ser compreendida como uma espécie de “antena do mundo” no qual é produzida e como a sua relação com a História é seminal, constituindo um campo de análise importante para a historiografia e para a Teoria da História. Para tanto, discuto o papel da FC, especialmente das utopias e distopias, relacionando-as com o debate historiográfico, principalmente com o conceito de “presentismo” e a construção de uma nova consciência histórica. A proeminência deste gênero literário nas últimas décadas nos mais diversos campos da indústria cultural reflete as angústias, sonhos e sentimentos dos mundos nos quais as obras são reproduzidas, tornando-as referências para o estudo histórico destes contextos. Para o desenvolvimento desta pesquisa, analiso obras de ficção científica que representam três períodos emblemáticos da história do mundo ocidental nos últimos cem anos, a saber a Guerra Fria, a Queda do Muro de Berlim e o ataque às Torres Gêmeas do World Trade Center, com o intuito de relacionar história e literatura. Pretendo, a partir das obras dos escritores Isaac Asimov, Kim Stanley Robinson e Suzane Collins, refletir de que maneira estas narrativas abordam os regimes de historicidade em que estão inseridas e evidenciam as tensões e as problematizações destes regimes. A análise dos livros seguiu o método da Semiótica Textual, particularmente a teoria da análise narrativa, conforme descrito por Ciro Flamarion Cardoso. |