Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Resende, Odirley Hayalla de
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Orientador(a): |
Santiago, Cássia Viviani Silva
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Banca de defesa: |
Paradela, Victor Cláudio Ferreira
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Vieira, Soraia Marcelino
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado profissional em Administração Pública (Andifes)
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Departamento: |
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9771
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Resumo: |
Por décadas, muito em virtude da necessidade de controle e formalização de seus atos, a administração pública se valeu do instrumento do papel como ferramenta de gestão. Com o passar dos anos, essa prática adquiriu status cultural, fazendo com que os carimbos, as pilhas de documentos e as estantes abarrotadas de caixas de arquivo se tornassem não apenas instrumentos de trabalho, mas ícones de representação do serviço público. A partir dos anos 1990, a tecnologia e a microinformática entram em processo de difusão e popularização. Gradativamente, a Internet, os microcomputadores, os GPS, as TVs de LCD, o streaming, as criptomoedas (...) e, é claro, os smartphones e sua extensa gama de aplicativos começam a romper paradigmas, ganhar espaço nas vidas dos cidadãos. Com o passar do tempo, toda essa oferta de tecnologia começa a bater à porta do serviço público, fazendo com que, paulatinamente, as convicções culturais, consolidadas pelo tempo e pela tradição, comecem a ceder espaço à virtualização de procedimentos e à aceitação de que essa prática pode trazer inúmeros benefícios aos cidadãos, à administração e ao meio ambiente. Recentemente, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) experimentou tal condição. A Instituição, que possui grande tradição no uso do papel como instrumento administrativo, aderiu à parceria entre o Processo Eletrônico Nacional (PEN) e do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), abrindo um leque de possibilidades e desafios aos seus gestores. Partindo dessas constatações, esta pesquisa teve foco na nova forma de criação e controle de documentos e processos administrativos na Organização, explorando os fatores favoráveis e desfavoráveis ao novo paradigma, na perspectiva de sujeitos significativos ao processo de mudança em pauta. A relevância da pesquisa se deve aos preceitos da Constituição Federal de 1988, que estabelece em seu artigo 37 que a administração pública deve obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Os dois últimos coadunam com uma gestão pública capaz de executar suas atividades de forma mais transparente e ágil, consumindo menos recursos públicos. Esses princípios estão intimamente em harmonia com as possibilidades ocasionadas pela parceria PEN-SEI, viabilizando este estudo de caso, de orientação qualitativa. A pesquisa ocorreu no âmbito da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) da UFJF. A coleta de informações ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, pesquisa documental e observação participante não intervencionista. Os dados foram tratados a partir da técnica de análise de conteúdo. Os resultados do estudo realizado na PROGEPE revelaram diversos elementos significativos ao contexto da implantação do PEN-SEI naquele setor. Esses vetores contribuíram com a elaboração de um plano de ação que visou reforçar os fatores positivos à implementação e apresentar sugestões que possam atenuar os entraves ao referido processo. |