Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Miguel Angelo Caruzo da
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Orientador(a): |
Pires, Frederico Pieper
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Banca de defesa: |
Ross, Jonas
,
Araújo, Paulo Afonso de
,
Magalhães, Antonio Carlos de Melo
,
Kirchner, Renato
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4896
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Resumo: |
A conferência intitulada O conceito de tempo foi proferida por Heidegger a teólogos em 1924, em Marburgo. Nessa tese, ela é lida como um acabamento dos cursos e estudos que a precederam e não, como geralmente é feito, enquanto estado intermediário para a formulação de Ser e tempo. Nela o filósofo teve a intenção de questionar o tempo a partir experiência originária da vida fática do Dasein ao invés de tomá-lo como algo a ser investigado de modo objetivo. Assim, a questão ―o que é o tempo?‖ modificou-se em ―quem é o tempo?‖ o que leva a interrogar fenomenologicamente o Dasein como o ser em questão, tratando-se de sua experiência originária. O tempo também é condição de possibilidade das demais experiências, dentre as quais a religiosa. Ou seja, a experiência religiosa originariamente é temporal, a religião é histórica. Nesse sentido, a conferência de 1924 lança luz sobre a historicidade da religião e o modo de investigá-la fenomenologicamente. Assim, é o Dasein o ser em questão enquanto investigador da religião e o questionado na experiência originária religiosa; ambos constitutivamente históricos. |