Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Miguel Angelo Caruzo da
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Orientador(a): |
Pires, Frederico Pieper
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Banca de defesa: |
Araújo, Paulo Afonso de
,
Paiva, Márcio Antônio de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1404
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Resumo: |
Esse trabalho tem em vista abordar a questão do tempo sobretudo no curso Introdução à Fenomenologia da Religião do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976). A finalidade é compreender o que é o tempo nesse curso e em que medida influencia o pensamento desse filósofo, bem como o que ele entende por religião. Para isso, inicia-se a abordagem do itinerário metodológico presente na preleção. Começando pela vida fática, a partir da qual a filosofia tem sua origem e para a qual se dirige, ela precisa de um meio de acesso. Este é dado pelos indícios formais, caracterizado por ser um meio que aponta para a dinâmica própria da faticidade sem enrijecê-la em conceitos teóricos objetivadores. As correntes historicistas são criticadas pelo filósofo por tratarem fenômenos históricos, inclusive a religião, colocando-se como sujeito externo ao objeto a ser acessado. Ao mostrar o limite do historicismo, o modo como Heidegger pensa a história é postulado enquanto algo que nos constitui. A partir dessa colocação, as epístolas paulinas são analisadas e, em suma, a parusia enquanto vinda do Messias já manifesto é pensada na mesma medida em que a postura cristã enquanto estar atento e viver sob a perspectiva da incerteza daquele que virá como um ladrão é enfatizada. A religião, portanto, passa a ser considerada originariamente como histórica, no sentido daquela que vive o horizonte da temporalidade que não se reduz à formulação vulgar. |