Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gouvêa Neto, Ana Luíza
 |
Orientador(a): |
Rodrigues, Elisa
 |
Banca de defesa: |
Oliveira, Marcella Beraldo de
,
Castro, Roney Polato de
,
Souza, Sandra Duarte de
,
Reimer, Ivoni Richter
 |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10128
|
Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo perceber as continuidades e descontinuidades existentes entre o discurso oficial assembleiano e a autorrepresentação de feminino. Para tanto, a pesquisa terá como pano de fundo o trabalho etnográfico realizado na Igreja Assembleia de Deus – Missões, situada na cidade de Juiz de Fora – Minas Gerais. Compreender que a igreja é um lócus de sociabilidade, na qual há relações de poder com capacidade para formular e reformular identidades, é preponderante para a pesquisa. Desse modo, de quais formas as identidades femininas são normatizadas, organizadas e classificadas no interior desse espaço religioso? As mulheres assembleianas que frequentam tal templo de oração estariam em conformidade com a matriz de inteligibilidade difundida pela Igreja? Na expectativa de sanar tais perguntas e muitas outras, os referenciais teóricos que ajudaram a pensar em como as identidades são forjadas terão como base Pierre Bourdieu e Judith Butler. Apesar de serem englobadxs em perspectivas distintas, conceitos-chave dxs autorxs auxiliarão a compreender a ação feminina na Assembleia de Deus – Missões. A tese que está dividida em quatro Capítulos pretende construir uma narrativa a fim de incutir nx legente um novo olhar sobre as mulheres assembleianas, muitas vezes consideradas submissas e em plena conformidade com os princípios judaico-cristãos. Dessa forma, a hipótese gira em torno de como situar as mulheres que se destacam no ambiente religioso, já que elas estão encontrando uma forma de subversão ao ‘sistema’ dominante masculino. Há, portanto uma ressignificação, por mulheres assembleianas, da imagem feminina reproduzida através de periódicos assembleianos e dos discursos proferidos no interior da Igreja. Como, a partir de quando, por quais mulheres e por quê? São perguntas a serem feitas. Para tanto, a pesquisa etnográfica consistirá no acompanhamento das reuniões do Círculo de Oração, dos cultos, bem como dos Congressos Femininos realizados anualmente na Igreja-sede. Não obstante, no decorrer das páginas, serão analisas as repostas dadas aos questionários quantitativos distribuídos às mulheres quanto as entrevistas feitas com assembleianas e com o pastor-presidente da Igreja. |