[en] NARRATE THE OTHER: NOTES ON VIOLENCE AND ETHICS IN MICHEL FOUCAULT AND JUDITH BUTLER S THOUGHT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: GABRIELA TEIXEIRA CUNHA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46543&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46543&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46543
Resumo: [pt] A pesquisa tem por objetivo refletir acerca da violência exercida em nome da ética a partir de uma perspectiva crítica baseada no pensamento de Michel Foucault e Judith Butler. De início, pontua-se os enquadramentos normativosociais que definem quais vidas importam e quais vidas sequer são passíveis de luto. Em seguida, recuperando as problematizações éticas dos autores de referência, defende-se que os processos de subjetivação são um meio de abertura para a alteridade. O conceito grego de ascese –práticas de si – investigado por Foucault é o conceito chave através do qual se procura pensar formas de resistência aos poderes subjetivantes e uma maneira de encontrar o outro no exercício de si mesmo, de reconhecê-lo na sua proximidade e na sua absoluta estranheza. A teoria de Butler é fundamental nesse ponto, uma vez que propõe explicitamente a pergunta pelo tu no diálogo com diversos pensadores, dentre os quais, o trabalho põe em relevo as questões da filosofia de Emmanuel Lévinas. Por fim, a proposta de uma ética de não violência é sustentada na concepção foucaultiana de ética da amizade e no ponto de vista da responsabilidade em Butler. Ambos podem funcionar na rubrica de um programa vazio, no sentido de não prescreverem regras de conduta. Sem abrir mão completamente da normatividade, indicam possibilidades éticas que não se baseiam em juízos.