Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Felipe Almeida Dias
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Orientador(a): |
Lourenço, Lelio Moura
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Banca de defesa: |
Fraga, Paulo Cesar Pontes
,
Pereira, Maria Beatriz Ferreira Leite de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12382
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Resumo: |
Introdução: A violência contra a mulher se apresenta em diversas formas e pode levar a vítima a questionar o seu valor, o controle de sua própria vida ou levá-la ao óbito. A prática de defesa pessoal, especificamente o Krav Maga, tem como principal propósito evitar ou interromper a investida do agressor com técnicas que podem ajudar a vítima a preservar sua vida ou mesmo adquirir autocontrole essencial para situações de violência verbal, onde a intenção é de não se iniciar um confronto físico. O presente trabalho se propõe identificar e analisar a percepção das mulheres da cidade de Juiz de Fora-MG praticantes de Krav Maga, em relação à violência contra a mulher e a modalidade praticada em si, entendendo quais fatores psicossociais levaram estas mulheres, violentadas ou amedrontadas a praticarem e quais mudanças são geradas pela vivência. Participaram deste estudo 21 (vinte e uma) mulheres que responderam a uma entrevista semi-estruturada, com o cunho qualitativo e exploratório, os dados foram transcritos e analisados pela análise de conteúdo proposta por Bardin. Os resultados manifestados indicam que as entrevistadas reconhecem mais a violência física e psicológica, relatando terem mais medo de sofrer a violência física e/ou sexual, e em sua maioria apontaram já terem sofrido a violência psicológica e física no decorrer da vida. A partir da prática do Krav Maga, estas mulheres alegaram apresentar aumento de autoestima e autoeficácia, além de desenvolver seu condicionamento físico e confiança. Com o intuito de conseguirem lidar com situações que precisariam se defender, principalmente fisicamente, elas declararam que as técnicas de Krav Maga forneceram uma maior independência e segurança para enfrentar as estruturas sociais e culturais que limitam, diminuem, não somente a elas, como também tantas outras mulheres todos os dias. |