Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Renan de Azevedo da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-09082024-113457/
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Resumo: |
A mercaptoacetiltriglicina (MAG3) é um reagente liofilizado radiofarmacêutico que tem recebido atenção significativa no campo de diagnóstico por imagem médica, principalmente por sua aplicação na avaliação da função renal. Quando radiomarcado com 99mTc, MAG3 oferece qualidade de imagem superior em comparação a outros agentes, devido à sua rápida depuração e menor volume de distribuição. Entretanto, devido presença de vários doadores de elétrons em sua molécula como N, O e S, o MAG3 pode sofrer reações paralelas ou degradação, gerando impurezas não radioativas que podem interferir nas preparações radiofarmacêuticas impedindo que esta atinja o rendimento ideal para uso em pacientes na rotina clínica, podendo ocasionar doses de radiação desconhecidas. Atualmente, o MAG3 não é produzido no Brasil, sendo comercializado somente via importação, o que dificulta e encarece sua utilização na rotina de clínicas de medicina nuclear. O presente trabalho aborda a estabilidade frente à condições drásticas de exposição e avaliação do perfil cromatográfico e do perfil de degradação do reagente liofilizado MAG3 com formulação desenvolvida pelo IPEN. O estudo empregou a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por arranjo de diodos (HPLC-DAD) para avaliar o perfil cromatográfico e a estabilidade do MAG3 em condições de estresse, incluindo hidrólise, fotólise, oxidação e termodegradação. Os resultados indicaram que o MAG3 é suscetível a essas condições de estresse, com a hidrólise alcalina sendo particularmente severa, levando à degradação total do ingrediente farmacêutico ativo. O método analítico utilizado foi validado conforme as diretrizes da literatura, assegurando sua precisão, reprodutibilidade, exatidão e linearidade para fins de quantificação. O perfil de degradação das amostras foi avaliado em conformidade com os requisitos regulatórios, demonstrando que o método é capaz de quantificar impurezas de degradação dentro dos limites estabelecidos. Adicionalmente, a análise do perfil de degradação da molécula de referência S-benzoil-MAG3 revelou padrões semelhantes aos do MAG3, sugerindo que a matriz do produto IPEN tem uma influência limitada na degradação do produto e/ou do ingrediente ativo. |