Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Isabelle Vianna Alves
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Orientador(a): |
Campos, Celso Neiva
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Banca de defesa: |
Lima, Carolina Oliveira de
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Prado, Maíra do |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16922
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de fenestrações radiculares apicais em uma subpopulação brasileira através de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram selecionados 2.000 exames de TCFC integrantes do banco de dados do Serviço de Radiologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, sendo excluídos os exames que continham imagens nítidas de faturas radiculares, cirurgia parendodôntica ou ortognática. No geral, foram analisados 39.126 dentes por um único avaliador com experiência em TCFC, devidamente calibrado. Para determinar a condição individual de cada dente, foram utilizados os cortes sagitais e coronais no modo MPR, sendo os dentes classificados incialmente quanto à presença ou ausência de FRA. Aqueles que apresentam FRA foram classificados quanto ao tipo, considerando sua extensão: Tipo 1- somente terço apical; Tipo 2- terços médio e apical e Tipo 3- terços cervical, médio e apical. Os resultados mostraram que a fenestração esteve presente em 560 (1,43%) dentes, sendo a predominância para o tipo 1. Para as fenestrações dos tipos 1 e 2, o primeiro pré-molar superior apresentou a maior frequência (5,8% e 1%, respectivamente), seguido do primeiro molar superior (3,4% e 0,6%, respectivamente). Já para a fenestração do tipo 3, a maior frequência foi associada ao primeiro molar superior (0,2%). A faixa etária acima de 56 anos foi mais prevalente (2,3%) e, de forma geral, foi mais detectada nas mulheres. É evidente a presença de raízes fenestradas nesta subpopulação brasileira, quase que exclusivamente na maxila, aumentando sua prevalência com o aumento da idade. Embora seja uma condição rara, é de extrema importância o conhecimento dessa alteração, principalmente em casos de diagnósticos complexos. |