Os significados do conselho tutelar como um dispositivo de governo de crianças e adolescentes

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: Lima, Claudinei dos Santos
• Orientador(a): Andrada, Leonardo Silva
• Banca de defesa: Oliveira, Marcella Beraldo de , Santos, Rogerio Dultra dos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
• Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Conselho tutelar; Criança e adolescente; Significados; Dispositivo; Governamentalidade; Normalização; Protect Council; Child and adolescent; Meanings; Device; Governmentality; Normalization
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/753

O presente trabalho que tem como tema, Os Significados do Conselho Tutelar como um Dispositivo de Governo de Crianças e Adolescentes, busca apontar, a partir dos aportes teóricos do interacionismo simbólico, produzidos através da Escola de Chicago, as interações sociais entre os indivíduos e os processos e significados que os mesmos produzem no seu dia a dia, bem como nas instituições em que tem contato ou participam, como é o caso do Conselho Tutelar e mesmo de suas famílias, como tratado nesse trabalho. Conectando com a obra de Michel Foucault, que traz contribuições a cerca das relações entre os indivíduos contemporâneos, os processos de intervenção na vida dos indivíduos, visando à normalização das condutas e das subjetividades, do governo sobre o outro, o que rebate sobre a própria sociedade. Nesse caso, sobre a população infanto-juvenil, através das microrrelações de poder e subjetivação. Dessa forma, visando compreender as ações do Conselho Tutelar, discutindo-o como um espaço onde se produz e mesmo reproduz uma forma de governo, um dispositivo portanto, que visa à governamentalidade da infância e adolescência e sua normalização, visa problematizar em certa medida a lei – Estatuto da Criança e do Adolescente. Enxergando que há conflitos e usos diversos, por diferentes e diversos operadores da mesma lei, devido às interações sociais que se desdobram, através do governo sobre o outro. Assim a sala do Conselho Tutelar foi local de observação e reflexão, porém tomando a voz dos participantes dessa pesquisa para fundamentar e ser base dos dados gerados, interpretados, refletidos. Mantendo a voz desses sujeitos e seus direcionamentos e compreensões diante de suas vivências.