Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Resende, Marcio Antonio
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Orientador(a): |
Silva, Girlene Alves da
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Banca de defesa: |
Rocha, Julio Cesar Cruz Collares da
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Carbogim, Fábio da Costa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6871
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Resumo: |
A violência urbana, agudização de problemas crônicos, doenças cardiovasculares e situações emergenciais, sejam elas clínicas ou traumáticas, são desafios para o sistema de saúde vigente no Brasil. E trabalhar em forma de rede tem se revelado estratégia com potencial para redução da morbimortalidade e consolidação dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta pesquisa teve como objetivo: analisar as representações sociais de gestores e trabalhadores dos serviços de saúde da região ampliada de saúde centro sul de Minas Gerais sobre a rede de urgência e emergência. O estudo desenvolveu-se a partir da abordagem social da pesquisa qualitativa tendo como orientação teórica as Representações Sociais. Os dados foram coletados por meio da entrevista semiestruturada junto a trinta gestores e trabalhadores de serviços de saúde da cidade de Barbacena/MG, sede da região ampliada de saúde centro sul. Os dados foram organizados conforme a análise temática proposta por Bardin. Os depoimentos obtidos permitiram construir três categorias: representando a organização da rede de urgência e emergência; a atenção básica e sua interface com a rede de urgência e emergência; o sentido de trabalhar na rede de urgência e emergência. As representações evidenciadas neste estudo gerem a percepção de que a rede de atenção em urgência e emergência garanta uma otimização da assistência. A construção e execução da Rede de Urgência e Emergência (RUE), assim como a legitimação e consolidação do Sistema Único de Saúde, são práticas sociais que por si só suscitam em seus atores controvérsias e inquietações. Sendo assim, constitui um cenário de elaboração e reelaboração de representações sociais. E, nesse sentido, emerge o sentimento de satisfação nos profissionais integrantes do processo, ao se reconhecerem como membros participantes das decisões, com possibilidade de serem ouvidos na busca de melhorias para seu cotidiano laboral. |