Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ananias Vitor Luis
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Orientador(a): |
Vieira, Marcel de Toledo
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Banca de defesa: |
Feres, Flávia Lúcia Chein
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Carvalho, Glauco Rodrigues
,
Almeida, Alexandre Nunes de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
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Departamento: |
Faculdade de Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2226
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Resumo: |
A criação do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) em 1996 teve como um dos objetivos a geração de renda. Desde então, este programa passou a ser constantemente estudado, porém de forma não conclusiva. O objetivo dessa dissertação é analisar os possíveis efeitos do PRONAF no desenvolvimento social da população rural, bem como verificar a contribuição das cooperativas como potencializadoras do programa. Os dados utilizados são provenientes dos Censos Demográficos do IBGE de 2000 e de 2010, dos Censos Agropecuários de 1996 e de 2006, do Atlas do Desenvolvimento Humano dos Municípios e do Banco Central. A metodologia utilizada para as análises é a de estimação de modelos econométricos para dados em painel. De forma geral, os resultados indicam que o PRONAF teve efeito positivo sobre a renda per capita rural dos municípios, quando este atendeu um maior número de produtores. Porém os resultados sugerem que gerou efeitos negativos na permanência de crianças e adolescentes na escola. Nota-se ainda que nem o número de cooperativas, nem a proporção estabelecimentos cooperados mostraram efeitos nas variáveis dependentes estudadas. Quando são feitas as interações entre a proporção de cooperados e valor do crédito do PRONAF, verifica-se um efeito positivo para a renda e negativo na frequência escolar. Porém, a interação entre proporção de cooperados e número de contratos do PRONAF, mostra o efeito inverso, com efeitos negativos na renda e positivos na frequência escolar. Enfim, sugere-se que sejam feitas intervenções visando uma utilização mais qualificada dos recursos. |