Efeitos do Pronaf e a contribuição das cooperativas sobre indicadores sociais da população rural brasileira no período de 2000 a 2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Ananias Vitor Luis lattes
Orientador(a): Vieira, Marcel de Toledo lattes
Banca de defesa: Feres, Flávia Lúcia Chein lattes, Carvalho, Glauco Rodrigues lattes, Almeida, Alexandre Nunes de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2226
Resumo: A criação do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) em 1996 teve como um dos objetivos a geração de renda. Desde então, este programa passou a ser constantemente estudado, porém de forma não conclusiva. O objetivo dessa dissertação é analisar os possíveis efeitos do PRONAF no desenvolvimento social da população rural, bem como verificar a contribuição das cooperativas como potencializadoras do programa. Os dados utilizados são provenientes dos Censos Demográficos do IBGE de 2000 e de 2010, dos Censos Agropecuários de 1996 e de 2006, do Atlas do Desenvolvimento Humano dos Municípios e do Banco Central. A metodologia utilizada para as análises é a de estimação de modelos econométricos para dados em painel. De forma geral, os resultados indicam que o PRONAF teve efeito positivo sobre a renda per capita rural dos municípios, quando este atendeu um maior número de produtores. Porém os resultados sugerem que gerou efeitos negativos na permanência de crianças e adolescentes na escola. Nota-se ainda que nem o número de cooperativas, nem a proporção estabelecimentos cooperados mostraram efeitos nas variáveis dependentes estudadas. Quando são feitas as interações entre a proporção de cooperados e valor do crédito do PRONAF, verifica-se um efeito positivo para a renda e negativo na frequência escolar. Porém, a interação entre proporção de cooperados e número de contratos do PRONAF, mostra o efeito inverso, com efeitos negativos na renda e positivos na frequência escolar. Enfim, sugere-se que sejam feitas intervenções visando uma utilização mais qualificada dos recursos.