Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sahal, Aly Juma
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Orientador(a): |
Thomaz, Fernanda do Nascimento
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Banca de defesa: |
Duarte, Marco José de Oliveira
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Passador, Luís Henrique
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12652
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Resumo: |
O objectivo desse trabalho é analisar o impacto do trabalho das minas da África do Sul na saúde dos migrantes moçambicanos, com particular incidência para aqueles que eram oriundos da cidade de Maputo, e que contraíram tuberculose, entre 1975 e 2011. No primeira secção, foi apresentado o processo histórico que envolve o trabalho migratório para as minas, onde é destacado não só como o controlo do fluxo migrante foi visto como fonte de arrecadação de receitas pelos sujeitos que o tutelavam, mas também como estes projectos migratórios perigavam constantemente a saúde dos sujeitos envolvidos na tal migração, facto que resultava, naturalmente, na contracção de várias doenças tais como a tuberculose, silicose, pneumonia, entre outras. Na segunda secção, apresentou-se a experiência de trabalho nas minas por parte dos sujeitos desta pesquisa. Através dela, conclui-se que, na generalidade, o trabalho das minas era nocivo para a saúde dos trabalhadores, facto que fazia com que doenças como tuberculose ou silicose fossem consequências “naturais”. O tratamento aos mineiros com problemas de saúde variava de mina para mina – umas prestavam um atendimento médico-hospitalar exemplar, outras nem por isso – mas o denominador comum era que, uma vez adoecidos, os trabalhadores se tornavam “candidatos” a perderem os seus empregos assim que as companhias efectuassem demissões, nalgumas vezes com compensação e outras vezes não. |