A morte e o morrer em Juiz de Fora: transformações nos costumes fúnebres, 1851-1890

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Costa, Fernanda Maria Matos da lattes
Orientador(a): Barata, Alexandre Mansur lattes
Banca de defesa: Barbosa, Silvana Mota lattes, Rodrigues, Cláudia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5276
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo principal analisar a morte e o morrer na cidade de Juiz de Fora – MG, com ênfase nas transformações vivenciadas a partir da criação do Cemitério Público, oficialmente inaugurado em 1864. A criação deste cemitério foi diretamente influenciada pelo processo de medicalização da morte, ocorrido em diversas cidades, principalmente durante a segunda metade do século XIX. Sendo assim, a transferência do cemitério da Igreja Matriz para um local afastado do centro urbano é o ponto de partida desta pesquisa. No contexto dessa mudança de local surgiram questões mais complexas, não apenas restritas ao âmbito do cemitério, mas inseridas na vida das pessoas, de um modo geral. Assim, surgem novas formas de se vivenciar a morte, expressas não apenas nos túmulos, mas também nos anúncios dos jornais e nos registros de óbitos, por exemplo. Juiz de Fora situa-se como um exemplo dessa mudança de mentalidade relacionada à morte e ao morrer, em suas mais significativas particularidades.