Paulo Francis, um conservador-liberal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Laís lattes
Orientador(a): Paula, Christiane Jalles de lattes
Banca de defesa: Silva, Felipe Maia Guimarães da lattes, Araújo, Gisele Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5710
Resumo: Este estudo analisa uma parte do material produzido pelo jornalista Paulo Francis (Franz Paul Trannin da Matta Heilborn) no período de sua entrada para o jornal Folha de São Paulo (1975), passando por sua transferência para O Estado de São Paulo (1991) até o ano de sua morte em 1997. A escolha deste material se deu pelas opiniões emitidas pelo jornalista em torno de temas relacionados ao conservadorismo-liberal como liberdade, igualdade, meritocracia, propriedade privada, democracia e direitos às minorias. Constatou-se que, através de um deslocamento ideológico a partir da década de 1990, sobretudo, o jornalista se tornou um liberal em termos econômicos e políticos, mas conservador em termos éticos e sociais. Além disto, o aspecto conservador liberal de Paulo Francis é mostrado em três momentos da carreira do jornalista: 1 - na polêmica com atriz Tônia Carrero no final dos anos 1950, II - no período da redemocratização do Brasil (1979-1989) que é coincidente com a chegada das ideias neoliberais por aqui e, III - nos finais da década de 1990, período em que o jornalista sofreu a iminência de ser processado pelos diretores da Petrobrás.