Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Isabel Amaral de
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Orientador(a): |
Feres, Flávia Lúcia Chein
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Banca de defesa: |
Vieira, Marcel de Toledo
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Pinto, Cristine
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
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Departamento: |
Faculdade de Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5646
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo investigar os efeitos da exposição a adversidades nutricionais durante a primeira infância sobre os rendimentos futuros. Com base nas informações contidas no Censo Demográfico de 2010 e nas informações da Secretaria de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, foram selecionados indivíduos expostos a seca de 1979 a 1984, durante a primeira infância, para verificar se seus rendimentos foram afetados, quando em idade adulta. A adoção de exposição à seca deveu-se aos efeitos gerados por esta sobre a nutrição e a exogeneidade de fenômenos climáticos. Utilizou-se uma abordagem por Propensity Score Matching (PSM) para estimar o efeito médio da seca para indivíduos expostos a ela. Foram selecionadas duas amostras, a primeira contendo indivíduos nascidos em igual localidade, mas em períodos distintos, e outra com indivíduos nascidos em diferentes localidades, mas em mesmo período. Para a primeira amostra, os resultados indicaram que indivíduos expostos à seca apresentaram rendimentos médios do trabalho inferiores na ordem de 40%, em relação a rendimentos individuais, e em torno de 60%, para rendimentos domiciliares, em relação ao grupo controle. Para a segunda amostra, porém, os resultados indicaram rendimentos médios superiores para os tratados, em torno de 2%, para rendimentos individuais, e 4% para rendimentos domiciliares. |