Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Costa, Gabriela Fernandes
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Orientador(a): |
Name, Maria Cristina Lobo
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Banca de defesa: |
Marcilese, Mercedes
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Oliveira, Erika Parlato de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1303
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Resumo: |
O trabalho investiga como as pistas prosódicas são usadas por bebês, durante a aquisição de língua, e por adultos e crianças, no processamento linguístico. Particularmente, focaliza-se o pareamento entre fronteiras prosódicas e sintáticas, e em que medida as primeiras são percebidas como pista para identificação das segundas. São tomadas como base teórica a Fonologia Prosódica (NESPOR & VOGEL, 1986) e a hipótese do Bootstrapping Prosódico (MORGAN e DEMUTH, 1996; CHRISTOPHE et al., 1997; 2008). De modo a investigar a relação sintaxe-prosódia e o continuum perceptual defendido pela hipótese do Bootstrapping Prosódico, foram realizados dois experimentos: um com bebês e um com crianças de oito anos e adultos. Verificamos se o contorno prosódico bem formado, aliado a uma unidade sintática, facilita o reconhecimento de elementos na sentença. Os resultados do experimento com bebês apontam para uma preferência pelos estímulos bem formados prosódica e sintaticamente. Os resultados do experimento com adultos revelaram um efeito significativo de congruência prosódia/sintática. Por outro lado, as crianças de 8 anos reagiram aleatoriamente aos estímulos, o que sugere que elas não atentaram para o contorno prosódico bem feito associado ao sintagma sintático, como fizeram os adultos. |