Programa de educaçãoambiental no licenciamento: retrato de um processo de construção metodológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Faria, Jeniffer de Souza lattes
Orientador(a): Pinto, Vicente Paulo dos Santos lattes
Banca de defesa: Guimarães, Mauro lattes, Rodrigues, Rubens lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/778
Resumo: Imersa em um Projeto de Pesquisa que propiciou processos educativos em Educação Ambiental, a presente pesquisa procurou compreender de que forma tais ações educativas tocaram os sujeitos envolvidos. Assim, tivemos como objetivo apontar os desafios e as possibilidades/potencialidades de um processo de construção metodológica para Programas de Educação Ambiental no licenciamento, a partir de um relato de experiência. As premissas teórico-metodológicas que embasaram a presente pesquisa pautam-se na perspectiva crítica, emancipatória de Educação Ambiental, atrelada ao seu desenvolvimento metodológico de forma participativa em Projetos e Programas executados no decorrer de um licenciamento ambiental. Ao utilizar como estratégia metodológica a pesquisa qualitativa do tipo etnográfica, ou seja, uma adaptação da etnografia quando o foco refere-se aos estudos dos processos educativos, pudemos observar, narrar e analisar alguns elementos os quais julgamos pertinentes na constituição da proposta metodológica que se pretende construir. Dentre os principais aspectos levantados, podemos apontar o tempo como principal desafio na implementação de um PEA. Apesar disso, inúmeras foram as possibilidades propiciadas como aprender, refletir, questionar, participar, conhecer a própria realidade, assim como descobrir potencialidades locais a relação que os sujeitos estabelecem com o lugar onde vivem e as lideranças locais organizadas e relacionadas a grupos religiosos. Tais aspectos se configuram como um forte aliado para compreender os motivos que levaram as pessoas a darem prosseguimento, ou não, ao movimento empreendido pelo PEA e comprovar em que medida as estratégias participativas são condizentes com a realidade dos sujeitos prioritários envolvidos e os objetivos de proposta emancipatória e crítica de Educação Ambiental implementada no decorrer de um licenciamento.