Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Marcela Fernanda da Paz de
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Orientador(a): |
Condé, Eduardo Antônio Salomão
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Banca de defesa: |
Dutra, Rogeria Campos de Almeida
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Feres, Flávia Lúcia Chein
,
Pochmann, Marcio
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Amorim, Ricardo Luiz Chagas
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/611
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Resumo: |
No cenário do avanço feminino nas categorias ocupacionais e posições na ocupação no mercado de trabalho brasileiro, subscrito no panorama socioeconômico do país com o aumento expressivo na expansão do emprego, a pergunta central apresentada pela pesquisa é: como encontra-se a disposição de gênero no mercado de trabalho informal? Para atender a esta prerrogativa, o objetivo geral da tese é realizar um mapeamento de gênero (empregado sem Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) assinada; conta própria; sem remuneração; trabalhador doméstico com e sem CTPS assinada. Utilizou-se a categoria com CTPS assinada para fornecer parâmetros comparativos de gênero nos mercados formal e informal de trabalho) no que concerne aos atributos pessoais (raça, idade), aos educacionais, aos rendimentos, à participação em programa de complementação de renda, à contribuição à Previdência Oficial ou Privada e ao recebimento de aposentadoria e pensão. Estas variáveis são possivelmente capazes de condicionarem a presença paradoxal das mulheres no mercado de trabalho, em suas continuidades e mudanças. A partir da avaliação geral do comportamento de gênero nas categorias ocupacionais selecionadas, que resultou no mapeamento do mercado de trabalho informal, buscou-se estudar, de maneira mais detalhada, o entendimento das formas como se dá a inserção de homens e de mulheres nas categorias informais de trabalho através da avaliação de variáveis que condicionam a entrada e a permanência dos mesmos na referida categoria. Para tanto, foram selecionadas algumas categorias historicamente demarcadas pela informalidade e precariedade, a saber: ambulantes; catadores de resíduos sólidos recicláveis e reutilizáveis e trabalhadores domésticos. Neste contexto, foi feito um recorte geográfico, que delimitou a cidade de Juiz de Fora, MG, como base para o estudo. A opção ocorreu devido à importância da cidade como polo econômico no Estado de Minas Gerais e, ainda, por permitir a aplicação de uma pesquisa específica para alcançar um dos objetivos da tese. A metodologia baseou-se na análise de dados e na aplicação de testes estatísticos que resultaram na construção de tabelas, gráficos, figuras e mapas. A pesquisa tomou como base as Regiões Metropolitanas que constituem a Pesquisa Mensal Emprego. Foram utilizados os dados do Censo Demográfico do IBGE, PME, Datasus, Informações Demográficas e Socioeconômicas (para diversos anos) e do survey aplicado na cidade de Juiz de Fora (2012). Como resultado foram obtidas informações relevantes que permitiram o mapeamento das Regiões Metropolitanas no que se refere a gênero no mercado de trabalho informal e à composição de gênero nas categorias selecionadas na cidade de Juiz de Fora, bem como nas variáveis que condicionam o comportamento dos trabalhadores nas referidas atividades ocupacionais. De maneira geral, confirmando a hipótese principal, observou-se que embora as mulheres apresentem um percentual maior que o grupo masculino no que tange à escolaridade, permanecem em desigualdade quanto aos rendimentos provenientes do trabalho. Verificou-se, também, as disparidades entre as Regiões Metropolitanas (RMs) no que se refere à composição de homens e de mulheres nas categorias ocupacionais formais, ao nível educacional e ao rendimento. |