O caótico, o fantástico e o bizarro: duas gravuras de James Ensor na coleção de Murilo Mendes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vianna, Luisa Pereira lattes
Orientador(a): Costa Junior, Martinho Alves da lattes
Banca de defesa: Caetano, Renata Oliveira lattes, Cardoso, Renata Gomes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11786
Resumo: Esta pesquisa parte de duas gravuras do artista belga James Ensor (1860-1949), intituladas Os insetos singulares (1888) e Rei Peste (1895). Estas obras fazem parte da coleção de Murilo Mendes (1901- 1975) e, atualmente, integram o acervo do Museu de Arte Moderna da UFJF dedicado ao poeta. Neste sentido, são abordados três pontos: o artista, as gravuras, e o poeta. Os principais objetivos dessa dissertação são compreender melhor a figura de James Ensor, estudar as duas imagens do artista e o rico universo que elas apresentam, e analisar a relação de Murilo Mendes com essas gravuras. Neste terceiro ponto, é notória a afinidade do poeta por questões que abarcam a cultura do fim do século, sobretudo no que diz respeito à abordagem do fantástico dentro da realidade. Tal característica é marca registrada nos trabalhos artísticos de Ensor, o qual viveu dentro desta cultura do fim do século XIX. Para compreender todas essas questões, a comparação entre imagens e textos se fez de suma importância, no intuito de demonstrar a presença desses elementos culturais que, por vezes, são semelhantes no contexto histórico tanto do artista quanto do poeta.