Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Mariana Macedo de
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Orientador(a): |
Garcia, Raúl Marcel González
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Banca de defesa: |
Luquetti, Sheila Cristina Potente Dutra
,
Trevenzoli, Isis Hara
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/93
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Resumo: |
A prevalência de sobrepeso e obesidade está crescendo em taxa alarmante no mundo. Essas condições fornecem maior risco para doenças crônicas, incluindo diabetes tipo 2. Nesse contexto, o ácido linoléico conjugado (CLA) tem atraído considerável atenção, principalmente devido às suas propriedades antiobesidade e antidiabética. O presente estudo objetivou avaliar de forma independente os efeitos do CLA proveniente de fontes natural e sintética sobre o risco de obesidade, sensibilidade à insulina e perfil de lipídeos séricos. Cinquenta ratos Wistar machos foram atribuídos aos seguintes tratamentos dietéticos (n=10/ grupo), por 60 dias: Controle Normolipídico (CN): dieta contendo 4,0% de óleo de soja (OS); Manteiga Controle (MC): dieta contendo 21,7% de manteiga padrão e 2,3% de OS; Manteiga enriquecida com CLA (M-CLA): dieta contendo 21,7% de manteiga enriquecida com CLA cis-9, trans-11 e 2,3% de OS; Controle Hiperlipídico (CH): dieta contendo 24,0% de OS e CLA Sintético (S-CLA): dieta contendo 1,5% de mistura de isômeros de CLA (Luta-CLA 60) e 22,5% de OS. Os animais alimentados com M-CLA tiveram menores níveis de insulina em jejum do que aqueles alimentados com dieta MC, enquando os níveis de PPARγ no tecido adiposo foram aumentados no grupo M-CLA comparado com o grupo MC. Além disso, R-QUICK foi menor nos animais alimentados com MC do que naqueles alimentados com CN, enquanto nenhuma diferença no R-QUICK foi observada entre os grupos CN e M-CLA. Os níveis de colesterol HDL e triglicérides foram maiores nos ratos alimentados com CLA-M. Portanto, a manteiga alto CLA preveniu a hiperinsulinemia, aumentou o colesterol HDL e causou hipertrigliceridemia. A dieta S-CLA não teve efeito sobre a ingestão alimentar e composição alimentar. Os ratos alimentados com S-CLA apresentaram menores níveis da proteína PPARγ no tecido adiposo, hiperinsulinemia, hiperglicemia, índice de HOMA aumentado e maiores níveis de colesterol HDL. Portanto, cautela deve ser tomada antes que suplemetos sintéticos contendo CLA cis-9, trans-11 e CLA trans- 10, cis-12 sejam recomendados. |