Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Arlene Aparecida
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Orientador(a): |
Cabral, Jimmy Sudário
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Banca de defesa: |
Pires, Frederico Pieper
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Cabral, Alexandre Marques
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6755
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Resumo: |
A obra de Dostoiévski entrou no ocidente europeu como uma crítica perversa que lançava nova luz aos movimentos intelectuais que dominavam o contexto de então. A dissertação, portanto, busca analisar as críticas do romancista russo às ideologias ocidentais, bem como em que sentido essa concepção é elaborada enquanto uma crítica da modernidade, porém nos termos de um discurso moderno. O escritor foi condenado por conspiração revolucionária contra o czar e a experiência do cárcere deixou marcas profundas em sua trajetória literária. A fim de compreender o impacto dessa influência, o presente trabalho investiga a vida e a obra do romancista, no período entre 1845 e 1864. Dostoiévski ancorou sua literatura em um vocabulário religioso adquirido nesse contato com os camponeses russos, enquanto esteve preso. A interpretação do autor acerca do cristianismo do povo russo será determinante na composição de suas obras futuras e redefinirá suas posições artísticas, políticas e religiosas. Partindo de uma defesa do solo russo, enquanto único espaço capaz de articular uma oposição às teorias racionalista e romântica, o romancista estabelece sua crítica da modernidade. Por fim, o trabalho buscará mostrar que, em vez de uma resposta, Dostoiévski termina sua obra questionando se há um fundamento, religioso ou secular, sobre o qual o homem pode justificar a virtude. |