A crise na modernidade na poesia de Hilda Hilst e Sophia de Mello Breyner Andresen

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Ribeiro, Patrícia
• Orientador(a): Pereira, Prisca Rita Agustoni de Almeida
• Banca de defesa: Pereira, Edimilson de Almeida , Pereira, Maria Luiza Scher , Amaral, Sérgio Alcides Pereira do , Santurbano, Patricia Peterle Figueiredo
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
• Departamento: Faculdade de Letras
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Poesia; Modernidade; Literatura brasileira; Literatura portuguesa; Crise; Poetry; Modernity; Brazilian literature; Portuguese literature; Crisis
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5443

O presente trabalho propõe uma análise comparada entre as poéticas de Hilda Hilst e Sophia de Mello Breyner Andresen a fim de investigar como elas herdaram e (re)formularam elementos das tradições literárias, expressando a crise na modernidade. Nessa investigação, partimos da análise das características da modernidade e de seus paradoxos e observamos que a crise, nesse período, exprime-se como um elemento propulsor de mudanças, mas também como algo que revela desilusão e fratura de uma época em relação ao mundo exterior e ao mundo interior do sujeito. Considerando esse contexto da modernidade, as particularidades histórico-culturais dos espaços lusófonos de onde as poéticas das autoras emergem e a trajetória de escrita das poetas, analisamos em sua poesia alguns temas e realizações estéticas que estão associados à crise na modernidade, buscando pontos de convergência e divergência entre a poesia das autoras. Assim, examinamos como os versos de Hilda Hilst e Sophia de Mello Breyner Andresen exprimem a crise na modernidade no que se refere à relação do homem com o espaço, o tempo, o mundo interior do sujeito no que tange a uma crise existencial e à relação do homem com o sagrado, e também no que diz respeito à função social da poesia e do poeta. O referencial teórico desta pesquisa compreende pressupostos dos campos de estudo da poesia, crítica literária, modernidade e história.