Avaliação das alterações ósseas na articulação temporomandibular de pacientes com artrite idiopática juvenil por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cardoso, Mariana de Melo Melquiades lattes
Orientador(a): Guimarães, Josemar Parreira lattes
Banca de defesa: Guimarães, Josemar Parreira lattes, Paula, Marcos Vinícius Queiroz de lattes, Mello, Elson Braga de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4530
Resumo: A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) é a doença reumatológica crônica da infância, responsável por limitações físicas, psicológicas e até sociais dos pacientes a curto e/ou longo prazo, sendo caracterizada por inflamação da sinóvia em uma ou mais articulações. A articulação temporomandibular (ATM), como qualquer outra articulação sinovial, pode ser um sítio para a artritre idiopática juvenil. A literatura relata uma alta prevalência de sinais e sintomas de desordens temporomandibulares (DTM) em pacientes com AIJ. Foram avaliadas as articulações temporomandibulares de 15 pacientes (30 articulações) com diagnostico de artrite idiopática juvenil por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico com o objetivo de investigar alterações ósseas (aplainamento, erosão osteófito e esclerose). Dos pacientes avaliados, 13 possuíam pelo menos um dos tipos de alterações investigadas (87%) e apenas dois pacientes não apresentaram alterações registradas tomograficamente. Aplainamentos e osteófitos foram as alterações mais encontradas nos côndilos mandibulares (53,3%) e 43% dos complexos fossa/eminências articulares encontravam-se aplainadas. As alterações encontradas foram mais freqüentes do que a literatura relata e justifica-se pelo melhoramento da ferramenta de diagnostico – tomografia computadorizada de feixe cônico.