Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Borges, Jaqueline de Paula
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| Orientador(a): |
Malaguti, Carla
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| Banca de defesa: |
Lanza, Fernanda
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Carvalho, Rosa Maria de
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| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
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| Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14394
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Resumo: |
Introdução: O teste de caminhada de seis minutos (TC6) tem sido utilizado na fibrose cística para avaliar a tolerância ao esforço, detectar dessaturação induzida pelo esforço, graduar o estado funcional, avaliar resposta a intervenções, estratificar pacientes com indicações para o transplante pulmonar, além de fornecer informações prognósticas importantes. Embora o TC6 tenha seu reconhecido valor, este pode ser desmotivante para crianças e adolescentes com FC. Um teste mais conciso como o teste de caminhada de dois minutos (TC2) pode ser uma alternativa interessante para essa população. Objetivo: Determinar se o TC2 fornece as mesmas informações quanto a dessaturação induzida pelo esforço e discriminação da capacidade funcional como o TC6 em crianças e adolescentes com fibrose cística. Método: 51 crianças e adolescentes com FC, normoxêmicos ao repouso, realizaram avaliação clínica e antropométrica, espirometria, dois TC2 e dois TC6 em ordem aleatória. Medidas da distância caminhada e saturação periférica de oxigênio (SpO2) foram avaliadas. A dessaturação induzida pelo esforço foi estabelecida na detecção SpO2 menor do que 90% e queda maior que 4% da SaO2 basal durante os testes. Análise estatística:Teste t de Student foi utilizado para comparar as variáveis entre o melhor TC6 e o TC2. Teste t não-pareado foi usado para comparar a dessaturação induzida pelo esforço ente os TC6 e TC2. O teste do χ2 (exato de Fisher) foi usado para avaliar a associação entre a dessaturação do TC2 e TC6.Análise de Odds ratios (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC95%) foi utilizada para estimativa de riscode dessaturação. A curva ROC foi usada para identificar um ponto de corte para discriminação da capacidade funcional no TC2. Valor de p≤0,05 foi assumido para todos os testes. Resultados: Os pacientes avaliados apresentavam idade de 10,33±3,60 anos, volume expiratório forçado em um segundo de 2,00±0,88 L e 83,49±29,34 % pred. Houve diferença na distância percorrida entre os TC2 e TC6, porém sem diferença entre as variáveis de FC, SpO2 e sintomas. O χ2 demonstrou 75% de concordância na avaliação da dessaturação induzida pelo esforço entre os dois testes. A análise de OR demonstrou que quem dessatura no TC2 tem 5,5 vezes mais chances de dessaturar no TC6 (IC95% 1,11– 27,15;p=0,39). A curva ROC identificou a distância de 175m (área sob a curva: 0,82;p<0,001) para discriminar baixa ou alta capacidade funcional no TC2. Pacientes que não dessaturaram no TC6 apresentaram maior distância caminhada comparados aos que dessaturaram (DTC6: 554±80 vs 502±143m;p<0,05), porém no TC2 os pacientes que dessaturaram não apresentaram diferença na distância caminhada dos que os que não-dessaturaram (DTC2: 171±30 vs 167±26m;p>0,05). Conclusão: O TC2 foi capaz de detectar a dessaturação esforço-induzida, porém não foi capaz de discriminar a capacidade funcional comparável ao TC6 em crianças e adolescentes com FC. |
